segunda-feira, 11 de junho de 2018

PRESIDENTE GUINEENSE QUER MENOS E MELHORES EMBAIXADAS 
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, defendeu esta sexta-feira, na abertura da 4.ª Conferência dos Embaixadores do país, em Uaque, o encerramento de algumas representações diplomáticas no estrangeiro, face ao contexto financeiro da nação.
No seu discurso na localidade, localizada a 50 quilómetros de Bissau, José Mário Vaz foi claro ao dizer aos 34 embaixadores (alguns colocados, outros a aguardar nomeação) que «o país não pode continuar a ter embaixadas em todas as esquinas».
O país conta com um total de 16 embaixadas, cinco das quais em África (Marrocos, Senegal, Argélia, Gâmbia e Guiné-Conacri), duas na Ásia (China e Irão), três na América (Estados Unidos, Cuba e Brasil) e meia dúzia na Europa: Portugal, Rússia, Espanha, Bélgica, França e Alemanha.
«Optámos por abrir embaixadas em todas as esquinas, sem que o país esteja preparado financeiramente para tal. É preciso ter coragem e reduzir o número», disse José Mário Vaz, que pede a recionalização face aos recursos disponíveis.
No conclave, que terminará domingo, José Mário Vaz deixou mensagens críticas às residências de alguns dos embaixadores no estrangeiro, pediu mais informações sobre os mesmos às representações e quer «uma diplomacia mais hábil, ativa e eficiente», meta para a qual irá estabelecer, até novembro, um plano estratégico.
Notabanca; 11.06.2018

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