

Participantes do nono congresso do PAIGC, incluindo o seu Presidente Domingos Simões Pereira (5° a contar da esq.)
O partido
conseguiu recuperar a sua sede após um despacho emitido pelo novo
primeiro-ministro, Artur Silva, membro do Bureau Político do PAIGC, que ordenou
a imediata retirada das forças de segurança do local. Silva visitou ainda
na noite de quinta-feira (01.02) a sede do partido onde foi
fortemente aplaudido pelos militantes.
Artur Silva
disse à uma rádio local que continua a ser do PAIGC e que tomará parte nos
trabalhos do congresso: "Até prova contrária sou do PAIGC, militante do
Bureau Político. Vou tomar parte no congresso, por inerência como delegado ao
congresso e vou convidar todas as partes para a formação do meu Governo”,
afirmou o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
PAIGC NÃO
APOIA ARTUR SILVA
Artur Silva,
novo primeiro- ministro da Guiné-Bissau
A força da
CEDEAO estacionada em Bissau, a ECOMIB, passa a vigiar as instalações do
partido bem como manter a segurança de Domingos Simões Pereira.
Ali Hijzi,
secretário nacional do PAIGC, disse que venceu a legalidade, afirmado que:
"mostramos a resistência para a recuperação da sede”. Também como não
tinha respaldo legal para que isso acontecesse, a invasão à sede
foi ilegal e inconstitucional. O trabalho desta sede é apenas atividade
politica. Ninguém tem motivo para invadir a sede de um partido
político”.
O
"INCRÍVEL”

Um dos
partidos convidados ao nono congresso do PAIGC é o MPLPA de Angola. O
secretário para as relações internacionais, Dino Matrosse, instado a comentar o
bloqueio à sede do PAIGC, considerou o que viu de "incrível”.
Ele disse
que já participou em representação do seu partido em vários congressos,
mas que nunca viu uma coisas dessas:
"Uma
sede de um partido político que está a realizar um congresso a ser ocupada pela
polícia é anormal”.
O nono
congresso do PAIGC deverá terminar no próximo domingo (04.02) em Bissau.
Notabanca;
02.02.2018
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