

Em comunicado de imprensa, a que Lusa teve acesso, o também designado de grupo dos 15, diz que tomou conhecimento de um despacho de Artur Silva, no qual este terá ordenado a retirada das forças de ordem «estacionadas nas imediações da sede do PAIGC».
A polícia guineense desalojou algumas centenas de militantes e dirigentes da sede do PAIGC, alegando cumprimento de ordens judiciais, em virtude de disputas entre alas antagónicas daquele partido.
O cerco da sede do PAIGC vigorou entre a madrugada de segunda-feira e a tarde de quinta-feira. O congresso do partido, que era previsto começar na terça-feira, só ocorreu na quinta-feira à noite.
O novo primeiro-ministro é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e está a participar no congresso que decorre na sede em Bissau.
Para o grupo dos 15, a decisão de Artur Silva, nomeado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, consubstancia «uma violação flagrante do princípio de separação de poderes» do Estado.
Também diz que a ordem de Artur Silva coloca em causa a «segurança, certeza jurídica e estabilidade social», pelo que convidam o primeiro-ministro a adequar a sua atuação no sentido de permitir a realização da justiça.
O grupo dos 15 pede às instâncias judiciais que atue contra o PAIGC, que acusa de interferência com as decisões tomadas pelos tribunais, sem especificar quais.
O grupo dos 15 deputados, liderado por Braima Camará, tem travado lutas com a direção do partido que acusa de desrespeito estatutário.
Notabanca;
03.02.2018
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