«Sem qualquer mandado judicial, a polícia arrombou três portas da nossa sede e escorraçou-nos», referiu Hijazi, também presidente da comissão preparatória do 9.º congresso do PAIGC.
A reunião devia ter começado na terça-feira, mas foi interditada pela polícia
guineense que alega ter ordens judiciais para impedir que o encontro se
realize.
«Perguntei-lhe quem deu ordens para retirar pessoas da sede, ele respondeu-me
que eram ordens superiores», contou Aly Hijazi, acrescentando que, não tendo
acatado a ordem do agente, este mandou os outros agentes arrombarem as portas.
Aly Hijazi referiu não ter havido nenhuma resistência dos militantes e
dirigentes do PAIGC que se encontravam na sede do partido desde domingo à noite
à espera da abertura do congresso.
O secretário nacional receia que, não estando na sede nenhum militante, possa
haver atos de vandalismo no local.
Militantes do PAIGC que se consideram excluídos injustamente das conferências
de base que determinaram a escolha de delegados ao congresso apresentaram três
providências cautelares para impedirem a realização do congresso.
Notabanca; 31.012018
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