Na Guiné-Bissau, comemora-se,
hoje 23 de Janeiro, “dia dos Combatentes da Liberdade da Pátria”.A data marca o início da luta armada pela libertação nacional, dirigido por Amílcar Cabral, assassinado pelos seus próprios camaradas do PAIGC.

Foi no dia 23 de Janeiro
de 1963, que Arafam Mané, vulgo “Djamba” guerrilheiro do PAIGC com alguns
combatentes guineenses desapontados com as atrocidades, deu o primeiro tiro no
aquartelamento de tropa colonial, em Tite, Sul do país, declarando a guerra
contra o bárbaro regime do general, “António Espínola”, para vincar sem trégua,
a liberdade e a paz efetiva para os seus filhos massacrados na altura, injustamente,
no seu próprio país.
Por ocasião dos cinquenta
e cinco anos do início da luta, o ministro cessante dos antigos combatentes deixou
mensagem de esperança aos veteranos.
Aristides Ocante da Silva
disse que a reinserção socioeconómica dos combatentes estava enquadra no plano do
Governo de Umaro Sissokó Embaló.
Governante em gestão reconhece
que há 44 anos da independência, as realizações em favor dos ideais proclamados
estão aquém expectativa, inicialmente traçados.
Ainda sobre a data, Teodora
Inácia Gomes, uma das veteranas de luta disse que actual situação política do
país é um dos males que Cabral combatia
A combatente diz que, os
seus camaradas recém pensões magros. E ao recebe-los passam enormes sacrifícios
em frente do ministério das Finanças e da Função Pública. Demonstrando o estado
de abandono que estão votados pelos governantes.
Apesar das dificuldades,
Inácia Gomes disse que não se sente arrependida pelo trabalho que desempenhou
na luta de libertação nacional.
Entretanto, o Estado-maior
General das Forças Armadas celebrou a efemeride com a promoção de palestra, subordinada
ao tema: “Causas do Movimento Nacionalista”.
Em declarações a imprensa
tenente general, Mamadú Turé, (Mamadu Krumah) vice-chefe Estado-maior General
das Forças Armadas disse que o encontro serviu para explicar aos novos soldados
os objectivos da luta armada, que durou mais de dez anos.
Ainda, o alto oficial das
Forças Armadas afirmou que é preciso criar uma nova disciplina no currículo
escolar para a nova geração conhecer a história da luta de libertação nacional.
Notabanca; 23.01.2018
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