Domingos Simões Pereira, candidato à
sua própria sucessão na presidência do PAIGC, afirma que cabe aos militantes e dirigentes do partido decidir sobre o futuro do militante Carlos Gomes Júnior
no seio do partido.O PAIGC reúne-se em Congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro e o militante e antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior regressado ao país após quase cinco anos de exílio [deposto pelos militares a 12 de Abril de 2012], afirmou estar "disponível para participar no congresso do PAIGC e candidatar-se à liderança do partido, caso os militantes assim o entenderem".
Mas este antigo presidente do PAIGC, não participou nas assembleias de base do PAIGC pelo que "em princípio" não poderá ser delegado ao Congresso, segundo o presidente do partido Domingos Simões Pereira.
Este líder partidário confirma que
"os militantes e dirigentes é que decidem", mas "não recebemos
nenhuma petição nesse sentido...não haverá [mais] nenhuma reunião da Comissão Nacional
Preparatória do IX Congresso Ordinário...vai haver uma última reunião do Bureau
Político e do Comité Central, eventualmente poderão analisar se entrar alguma
petição, ou se houver alguma intenção de poder clarificar essa situação".
Domingos Simões Pereira, não
pretende que o partido se "desvie ou distraia" com o caso do
"grupo dos 15 dissidentes", que "exige" o adiamento do
Congresso e a anulação das assembleias de base, enquanto todos os militantes
expulsos do PAIGC não reintegrarem o partido.
Finalmente o líder do PAIGC espera
que a cimeira da CEDEAO amanhã (20/01) em Lomé, no Togo, sancione as pessoas
que impedem a implementação efetiva do Acordo de Conacri, rubricado em Outubro
de 2016 e que Augusto Olivais seja designado primeiro-ministro de consenso,
como previsto nesse mesmo acordo.
Notabanca; 19.01.2018
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