
O Presidente Interino da Associação
Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) afirmou hoje
que a alteraçãobrusca de preço de cajú prejudicou cerca de 60 por cento dos
seus associados. Em entrevista exclusiva à ANG, Quecuta Baió disse que o preço de mil francos por quilograma de cajú solicitado pelo Chefe de Estado afectou gravemente os contratos firmados entre intermediários e exportadores
. Acrescentou que muitos intermediários resolveram devolver o dinheiro ao patrão e alguns ratificaram o contrato graças a intervenção do Presidente cessante da ANIN-GB.
Quecuta Baió disse que três dos seus
associados lhe informou que até ao momento existem cerca de 300 toneladas de
castanha de cajú nos armazéns a espera de comprador.
Lembrou que no mesmo período do ano
transacto toda a castanha já tinha sido exportada.
Aquele intermediário disse que o preço
de mil francos por quilograma ajudou bastante os produtores mas prejudicou os
intermediários.
Sugere ao governo para não
alterar as regras no meio da campanha no próximo ano e pede que,
antes do inicio da campanha, sejam convocados todos os atores da
fileira de cajú, nomeadamente Associação das Mulheres de Actividade Económica
(AMAE), dos Intermediários de Negócios(ANIN-GB), dos Agricultores(ANAG), para
juntos fixarem o preço da castanha e evitar as alterações repentinas.
Notabanca; 01.11.2017
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