quarta-feira, 1 de novembro de 2017

“INTERMEDIÁRIOS SOFRERAM PREJUÍZOS DEVIDO AUMENTO BRUSCO DO PREÇO DE CAJÚ” 
O Presidente Interino da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) afirmou hoje que a alteraçãobrusca de preço de cajú prejudicou cerca de 60 por cento dos seus associados. 
Em entrevista exclusiva à ANG, Quecuta Baió  disse que o preço de mil francos por quilograma de cajú solicitado pelo Chefe de Estado afectou gravemente os contratos firmados entre  intermediários e exportadores
. Acrescentou que muitos intermediários resolveram devolver o dinheiro ao patrão e alguns ratificaram o contrato graças a intervenção do Presidente cessante da ANIN-GB.

Quecuta Baió disse que três dos seus associados lhe informou que até ao momento existem cerca de 300 toneladas de castanha de cajú nos armazéns a espera de comprador.

Lembrou que no mesmo período do ano transacto toda a castanha já tinha sido exportada.

Aquele intermediário disse que o preço de mil francos por quilograma ajudou bastante os produtores mas prejudicou os intermediários. 

Sugere  ao governo para não alterar as regras no meio da campanha no próximo ano  e pede que, antes do inicio da campanha, sejam convocados  todos os atores da fileira de cajú, nomeadamente Associação das Mulheres de Actividade Económica (AMAE), dos Intermediários de Negócios(ANIN-GB), dos Agricultores(ANAG), para juntos fixarem o preço da castanha e evitar as alterações repentinas.

Notabanca; 01.11.2017

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