JORNALISTA NICOLAU GOMES DA RÁDIO BOMBOLOM FM OUVIDO NO
MINISTÉRIO PÚBLICO
Perante a moldura humanade solidariedade, o jornalista da rádio Bombolom FM, Nicolau Gomes Dautarim foi
ouvido hoje 28 de novembro, no Ministério Público, respondeu questionários de
magistrados desta instância detentora da ação penal.
Em causa, está a queixa interposta
por Albino Barai funcionário do ministério da Saúde e família de Carlitos
Barrai, ministro da Saúde Pública, sobre suposto “crime de difamação e injuria”.
Conforme esclareceu à Notabanca, Luís Vaz Martins, um dos advogados da rádio
BFM.
Vaz Martins disse que o
seu cliente é inocente. Por isso acredita na justiça para ditar a verdade dos
fatos.
“Não há nenhuma medida de
coação contra o meu constituinte. Acredito na integridade da justiça. Acho que
este processo não tem azas para voar”.
Para o Bastonário da Ordem
de Jornalistas “Não há democracia sem jornalista. Não pode combater corrupção sem
jornalista livre”.
No sentimento de António
Nhaga está em curso manobras para “beliscar a imprensa. Daí que advertiu aos
jornalistas para não admitirem nem se quer um centímetro para amortecer a
liberdade de imprensa.
“Vamos lutar até a morte
se for necessário para reafirmação de jornalismo independente,” avisou Bastonário.
O proprietário da Rádio
Bombolom FM, Agnelo Regalla pede aos jornalistas a manterem-se firmes e corajosos
no exercício das suas funções, denunciar e informar sempre com a verdade.
“Tentativa de silenciar,
isto está claro. Este regime sempre pretende implantar ditadura para silenciar
jornalistas e povo guineense.”
Regalla recorda que
Presidente Mário Vaz já teria feito apelo aos jornalistas para denunciarem a corrupção
e corruptores. Hoje não pode dar passos a retaguarda estando contra
denunciantes, tentar intimidar jornalista para ter ganhos políticos.
Segundo um dos documentos
na posse do jornalista datado de 01 de Fevereiro deste ano, Carlitos Barai,
nomeou no seu primeiro despacho, um dos familiares, Armando Barai, para exercer
as funções de tesoureiro geral do Ministério da Saúde.
Com o despacho, a equipa
de Carlitos Barai passou a ser composta por, Albino Barai, Nickson Barai,
Teresa Barai e Isaías Barai, facto que a fonte qualifica de uma vergonha
institucional, por existir seis indivíduos com o mesmo apelido na chefia da mesma
instituição.
Segundo a fonte, o facto
é do conhecimento do Presidente da República, Primeiro-ministro, ministro da
Função Pública e demais instituições do Estado.
O caso foi abordado pelo
Jornalista, Nicolau Dautarim, no programa matinal “Alô Guiné”, como nepotismo
no aparelho da administração pública, razão pela qual a família Barai (Armando
Barai) interpôs uma queixa-crime de calunia e difamação.
Conferir a nota de denuncia de" calunia e defamação":
Notabanca; 28.11.2017
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