terça-feira, 28 de novembro de 2017

JORNALISTA NICOLAU GOMES DA RÁDIO BOMBOLOM FM OUVIDO NO MINISTÉRIO PÚBLICO 
Perante a moldura humanade solidariedade, o jornalista da rádio Bombolom FM, Nicolau Gomes Dautarim foi ouvido hoje 28 de novembro, no Ministério Público, respondeu questionários de magistrados desta instância detentora da ação penal. 
Em causa, está a queixa interposta por Albino Barai funcionário do ministério da Saúde e família de Carlitos Barrai, ministro da Saúde Pública, sobre suposto “crime de difamação e injuria”. Conforme esclareceu à Notabanca, Luís Vaz Martins, um dos advogados da rádio BFM.
Vaz Martins disse que o seu cliente é inocente. Por isso acredita na justiça para ditar a verdade dos fatos.
“Não há nenhuma medida de coação contra o meu constituinte. Acredito na integridade da justiça. Acho que este processo não tem azas para voar”.
Para o Bastonário da Ordem de Jornalistas “Não há democracia sem jornalista. Não pode combater corrupção sem jornalista livre”.
No sentimento de António Nhaga está em curso manobras para “beliscar a imprensa. Daí que advertiu aos jornalistas para não admitirem nem se quer um centímetro para amortecer a liberdade de imprensa.
“Vamos lutar até a morte se for necessário para reafirmação de jornalismo independente,” avisou Bastonário.  
O proprietário da Rádio Bombolom FM, Agnelo Regalla pede aos jornalistas a manterem-se firmes e corajosos no exercício das suas funções, denunciar e informar sempre com a verdade.
“Tentativa de silenciar, isto está claro. Este regime sempre pretende implantar ditadura para silenciar jornalistas e povo guineense.”
Regalla recorda que Presidente Mário Vaz já teria feito apelo aos jornalistas para denunciarem a corrupção e corruptores. Hoje não pode dar passos a retaguarda estando contra denunciantes, tentar intimidar jornalista para ter ganhos políticos.
Segundo um dos documentos na posse do jornalista datado de 01 de Fevereiro deste ano, Carlitos Barai, nomeou no seu primeiro despacho, um dos familiares, Armando Barai, para exercer as funções de tesoureiro geral do Ministério da Saúde.
Com o despacho, a equipa de Carlitos Barai passou a ser composta por, Albino Barai, Nickson Barai, Teresa Barai e Isaías Barai, facto que a fonte qualifica de uma vergonha institucional, por existir seis indivíduos com o mesmo apelido na chefia da mesma instituição.
Segundo a fonte, o facto é do conhecimento do Presidente da República, Primeiro-ministro, ministro da Função Pública e demais instituições do Estado.
O caso foi abordado pelo Jornalista, Nicolau Dautarim, no programa matinal “Alô Guiné”, como nepotismo no aparelho da administração pública, razão pela qual a família Barai (Armando Barai) interpôs uma queixa-crime de calunia e difamação.
Conferir a nota de denuncia de" calunia e defamação":
Notabanca; 28.11.2017

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