O Conselho de Segurança da ONU diz estar pronto para tomar as medidas necessárias para responder ao agravamento da situação no país; declaração presidencial pede apoio de parceiros para que força regional seja mantida por mais tempo.
Os Estados-membros do órgão destacam a sua "profunda preocupação" com o impasse político não resolvido, uma situação atribuída "à incapacidade dos líderes políticos de alcançar uma solução duradoura e consensual. Os líderes da Guiné-Bissau que implementem o Acordo de Conacri assinado em outubro passado.
Para o Conselho, o Acordo de Conacri é uma "oportunidade
histórica" para criar estabilidade e construir uma paz sustentável na
Guiné-Bissau, que há dois anos enfrenta uma crise institucional e política.
O documento apela à implementação do entendimento sublinhando
que é importante que seja nomeado um primeiro-ministro de consenso.
Medidas
O órgão compromete-se a continuar a acompanhar a atual crise
política e declara estar "pronto para tomar as medidas necessárias para
responder ao agravamento da situação na Guiné-Bissau".
O apelo à Missão da Comunidade Económica dos Estados da África
Oriental na Guiné-Bissau, Ecomib, é que continue a operar após o fim do seu
prazo este mês. O pedido aos parceiros internacionais é que dê o seu apoio
nesse sentido.
A declaração destaca ainda que é importante que sejam realizadas
as eleições legislativas e presidenciais e atualizada a lista de eleitores. Os
pleitos estão agendados para 2018 e 2019.
O documento elogia as Forças de Defesa e Segurança da
Guiné-Bissau por não interferirem na situação política e apela "que
mantenham essa postura".
Notabanca; 13.09.2017
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