Operadores económicos e participantes na apresentação
pública do relatório da gestão do fundo de FOMPI, quebram o silêncio.A empresa senegalesa “KPMG” que auditou as contas do
FUNPI, queixou-se a falta de colaboração das autoridades nacionais e bancos no
fornecimento dos dados para esclarecer os mentores da má gestão do fundo desta organização
do sector privado guineense.O relatório apurado pela empresa apresenta os indícios e cumplicidade dos bancos e das instituições ligadas ao sector.
Alanso Faty presidente da rede das organizações
agrícolas sub-regionais exortou as autoridades nacionais a pressionarem os
bancos a divulgarem lista dos devedores do fundo de FOMPI, como forma de
esclarecer e descobrir o paradeiro de avultadas somas de dinheiro bem como aquilo
que se chamam de “crime económico”.
Mamadú Yero Djamanca, presidente da Associação dos
exportadores e importadores pede a intervenção do Ministério Público no
processo, o que considera de um crime económico e ladroes de cidade.Entretanto, Simão da Gomes, presidente do Instituto Nacional Pesquisa Agrária (IMPA) desmentiu que a sua instituição não foi afectada, num valor de cento e treze milhões de franco Cfa, que tem sido anunciado pelos gestores do fundo e pede a intervenção da PJ e do Ministério Publico no processo, para apurar responsabilidade.
Notabanca; 23.03.2917
Sem comentários:
Enviar um comentário