O ciclone da crise politica já sopra forte penetrando
nos pulmões dos oficiais do Estado que garantam a manutenção da ordem pública e
o controle eficaz do erário público.
O
Estado guineense perde sete bilhões de francos CFA por mês, num universo de mil
camiões carregados de produtos que entram pelas fronteiriças do país.
O
desvio é feito por alguns agentes dos serviços aduaneiros e de Guarda Nacional
(GN), junto a linha de fronteira com Senegal e Guiné-Conakry.
A
denúncia o ministro do Interior, Botche Candé, no último fim-de-semana, após
ter visitado o posto fronteiriço de Pirada, região de Gabú.
“Se
aceitamos colocar o dinheiro de Estado no cofre de Estado, vamos acabar com a
pobreza não vamos permitir um grupo de pessoas a enriquecer a todo o custo. É isto que o Governo combate. E Vamos combatê-lo o que há é para toda gente”, assegurou o governante.
O
titular da pasta do Interior garante que o Governo passa a disponibilizar
cinquenta milhões de francos Cfa aos centros hospitalares e outras instituições
públicas por forma a minimizar as dificuldades e prestarem melhores serviço ao
povo.
No
posto de controlo de Alfandegas na povoação de Buruntuma, Leste do país, Botche
Candé ordenou o fim de serviço do comandante da Brigada da Acção Fiscal, Fodé
Camará, alegadamente por ter cometido algumas irregularidades graves.
Ainda, a bem pouco tempo, um agente de Serviço de
Informação de Estado (SIE) foi envolvido e capturado no roubo de gado bovino
nessa localidade.
Coisas nossas!
Notabanca
13.02.2017
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