
Apesar de Yaya Jammeh rejeita ceder o poder, a
tomada de posse do novo Presidente eleito da Gâmbia foi realizado esta tarde em
Dakar Senegal.
As tropas de vários países africanos estão a
colocados para intervir na Gâmbia, caso o presidente cessante não abandone o
poder.
Num derradeiro esforço diplomático, o chefe de
Estado da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, deslocou-se a Banjul para um
encontro com Yahya Jammeh, poucas horas antes da meia-noite, quando expirava o
mandato do homólogo gambiano, que deixou o país às primeiras horas de hoje.
Aziz deslocou-se depois ao vizinho Senegal, onde
terá confirmado o fracasso da reunião, segundo um porta-voz do governo
senegalês.
De acordo com um comandante militar da CEDEAO como
tendo anunciado que as tropas já estavam posicionadas ao longo das fronteiras
da Gâmbia.
Milhares de gambianos deixaram o país, incluindo alguns antigos ministros que apresentaram a demissão nos últimos dias.
Milhares de gambianos deixaram o país, incluindo alguns antigos ministros que apresentaram a demissão nos últimos dias.
Centenas de turistas estrangeiros foram retirados em
voos especiais, embora alguns optassem por permanecer a relaxar junto das
piscinas, apesar da tensão que se vive o país.
A zona central de Banjul, capital da Gâmbia, estava
vazia, com todas as lojas fechadas, mas não havia a presença visível de
militares, com excepção do posto de controlo à entrada da cidade.
Gâmbia com menos de dois milhões de habitantes, um
enclave no território do Senegal com acesso ao Oceano Atlântico.
Notabanca; 19.01.2017
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