Depois de conversações em Banjul, os líderes da CEDEAO
partiram, na noite de sexta-feira, com o Presidente eleito na Gâmbia, Adama
Barrow, para o Mali, a fim de participarem na 27ª cimeira África-França.
O chefe de Estado nigeriano, Muhammadu Buhari, liderou
a missão da CEDEAO à Gâmbia, que integrou a sua homóloga liberiana, Ellen
Johnson Sirleaf, e o ex-Presidente do Gana, John Dramani Mahama.
O objetivo da visita era convencer o Presidente da
Gâmbia Yahya Jammeh, há 22 anos no poder, a reconhecer os resultados das
eleições de 1 de dezembro, que ditaram a vitória do opositor Adama Barrow.
Contudo, a missão não teve êxito, admitiu Geoffrey Onyeama, chefe da diplomacia nigeriana. Mas, a CEDEAO continua "determinada em encontrar uma solução pacífica que respeite a Constituição da Gâmbia e que reflita a vontade do povo", afirmou Onyeama.
Contudo, a missão não teve êxito, admitiu Geoffrey Onyeama, chefe da diplomacia nigeriana. Mas, a CEDEAO continua "determinada em encontrar uma solução pacífica que respeite a Constituição da Gâmbia e que reflita a vontade do povo", afirmou Onyeama.
Yahya Jammeh tornou claro que não pretende abandonar o
poder até que o Supremo Tribunal da Gâmbia decida sobre o requerimento
interposto pelo seu partido, que pede a anulação das eleições. Contudo, o
tribunal já anunciou que, devido à falta de juízes, não poderá analisar o
requerimento nos próximos meses.
Entretanto, a União Africana (UA) anunciou que deixará
de reconhecer Yahya Jammeh como Presidente da Gâmbia, a partir de 19 de
janeiro, data em que termina oficialmente o seu mandato. A UA alertou ainda que
haverá “sérias consequências” para Jammeh, sem especificar quais.
Mohamed Ibn Chambas, representante das Nações
Unidas para a África Ocidental e Sahel, disse que a CEDEAO vai pedir ao
Conselho de Segurança da ONU a aprovação do envio de tropas para a Gâmbia, se
Jammeh continuar a recusar deixar o poder.
Notabanca; 16.01.2017

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