A UNTG começou hoje a greve
de dois dias na Função Publica, muito embora as negociações estão em curso entre
a maior Central Sindical e o patronato.
Em declarações a
imprensa, Júlio António Mendonça, presidente da comissão negocial, disse que
neste primeiro dia das paralisações regista-se aderência massiva dos trabalhadores.A greve no aparelho de Estado, decretada pela UNTG, não é aderida pelos sindicatos do sector da saúde pública.
De sublinhar que, a maior central sindical exige do Governo, entre outros pontos, o aumento salarial e melhoria de condições de trabalho aos servidores de estado.
Entretanto, a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes apela a todos os sindicatos filiados nesta organização a não aderirem a greve, em observância ao princípio da filiação, porque a Confederação não subscreveu o pré-aviso da greve da UNTG.
UNTG reivindica fixação de salário mínimo em 75 mil francos CFA.
“Desde a independência até data presente nenhum funcionário público consegue se satisfazer com o seu salário. A situação vivida na função pública guineense é dos piores. Um funcionário público nem se quer consegue construir uma casa ou então viver bem com a sua família na base do seu salário”, lamento.
“quando uma pessoa não tem dinheiro recorre a outras vias para satisfazer as suas necessidades”
“Os nossos governantes pensam sempre em seus interesses pessoais, por isso, levam vida de luxo e nós somos sempre os prejudicados”,, disse Julho Mendonça.
O porta-voz
da comissão da greve prevista para hoje e amanha, disse que a paralisação se
realiza igualmente em solidariedade para com os funcionários das empresas de
telecomunicações Orange Bissau, MTN e Empresa de segurança “Masa”, cujos foram
expulsos por exercerem os seus direitos sindicais.
Notabanca;14.12.2016
Notabanca;14.12.2016

Solidarizo por inteiro com a greve, porque os seus motivos são mais que legítimos.
ResponderEliminarFORÇA, COMPATRIOTAS SINDICALISTAS. PELO MENOS RESTA-NOS ESSA COMO ARMA, PORQUE VEM NA LEI
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