O jornal francês Le Monde revelou, hoje, que 20
países africanos estiveram na mira dos serviços secretos ingleses entre 2008 e
2010, nomeadamente Angola e Guiné-Bissau. Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro
de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, considera que as
escutas são habituais entre as grandes potências, ainda que sublinhe que se
trate “indiscutivelmente” de uma violação da soberania politica, estratégica e
económica dos países africanos.
A investigação do Le Monde, em colaboração com o "site" norte-americano "The Intercept", baseou-se nos arquivos fornecidos por Edward Snowden, antigo consultor da NSA, Agência Nacional de Segurança norte-americana, que se encontra refugiado na Rússia desde que revelou o escândalo das escutas planetárias em 2013.
Nesta entrevista, Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, analisa as razões e as eventuais consequências das escutas a líderes de 20 países africanos, nomeadamente de Angola e Guiné-Bissau.
A investigação do Le Monde, em colaboração com o "site" norte-americano "The Intercept", baseou-se nos arquivos fornecidos por Edward Snowden, antigo consultor da NSA, Agência Nacional de Segurança norte-americana, que se encontra refugiado na Rússia desde que revelou o escândalo das escutas planetárias em 2013.
Nesta entrevista, Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, analisa as razões e as eventuais consequências das escutas a líderes de 20 países africanos, nomeadamente de Angola e Guiné-Bissau.
De acordo com o Le Monde, Angola teria sido alvo de uma "escuta política e
estratégica", ou seja, os alvos das escutas teriam sido o presidente e os
seus conselheiros. Quanto à Guiné-Bissau, ter-se-ia tratado de uma "escuta
diplomática", isto é, teriam sido gravadas as comunicações do chefe da
Diplomacia e/ou conselheiros diplomáticos, embaixadas guineenses em outros
países e personalidades a trabalhar para a ONU e para a União Africana.
Notabanca; 09.12.2016
Notabanca; 09.12.2016
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