sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

EUA EXPULSAM 35 DIPLOMATAS RUSSOS E ANUNCIAM FECHAR COMPLEXOS DESSE PAÍS NA AMÉRICA  A RÚSSIA REAGE COM MESMA MOEDA
Obama anuncia série de medidas em resposta à suposta interferência russa na eleição presidencial americana, incluindo sanções, expulsão de diplomatas e fechamento (encerramento) de instalações usadas para inteligência.
Os Estados Unidos determinaram nesta quinta-feira (29/12) a expulsão do país de 35 diplomatas, fecharam dois complexos em Nova York e Maryland e anunciaram sanções a nove entidades e pessoas da Rússia, incluindo serviços secretos, em resposta a uma alegada interferência nas eleições presidenciais de novembro.
"Ordenei uma série de ações em resposta ao assédio agressivo do governo russo a funcionários dos EUA e a operações cibernéticas que visaram as eleições dos Estados Unidos", disse o presidente Barack Obama. "Essas ações seguem as repetidas advertências privadas e públicas que emitimos ao governo russo e são uma resposta necessária e apropriada aos esforços feitos para prejudicar os interesses dos EUA, violando normas internacionais de comportamento", prosseguiu.
Entre as medidas anunciadas estão sanções às agências de inteligência russas FSB (Serviço Federal de Segurança) e GRU, a expulsão de 35 diplomatas da embaixada russa em Washington e do consulado de San Francisco e o fechamento de dois complexos em Nova York e Maryland, usados "para fins relacionados à inteligência".
Os diplomatas russos foram classificados como persona non grata por terem agido de "forma inconsistente com seu status diplomático", ou seja, agirem como oficiais de inteligência. Eles e suas famílias têm 72 horas para deixar os EUA. O acesso aos dois complexos será negado a todos os oficiais russos a partir do meio-dia da sexta-feira.
"Essas ações não são a soma total de nossa resposta às atividades agressivas da Rússia. Continuaremos tomando uma variedade de medidas num momento e local de nossa escolha, e algumas destas não serão divulgadas", explicou Obama.
O porta-voz da Câmara dos Deputados dos EUA, Paul Ryan, afirmou que a Rússia tentou "minar consistentemente" os interesses dos EUA e que as sanções impostas pelo governo de Obama vieram tarde demais. "Embora a ação de hoje esteja atrasada, é uma maneira apropriada de encerrar oito anos de política fracassada com a Rússia", afirmou. "E serve como exemplo da ineficácia deste governo na política externa, que deixou os EUA mais fracos aos olhos do mundo."
O governo russo disse que as sanções impostas pelos Estados Unidos são infundadas e rejeita as alegações de interferência nas eleições presidenciais americanas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Afirma: "Rejeitamos alegações e acusações infundadas contra a Rússia".
A Rússia vai expulsar 35 diplomatas norte-americanos em resposta às sanções decididas pelos Estados Unidos que a acusa de ingerência nas eleições presidenciais americanas, norte- anunciou hoje o chefe da diplomacia, Serguei Lavrov. 
Notabanca; 30.12.2016

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