quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CRISE POLÍTICA SEM RUMO  CERTO SOB COMANDO DO PRESIDENTE MÁRIO VAZ 
O Presidente da República terminou esta tarde de quarta-feira dia 26, uma maratona de audições com os partidos políticos e órgãos da soberania para a nomeação de novo Primeiro-ministro de consenso, a luz do acordo de Conakry.
A saída, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC reconheceu que a crise é profunda e por outro lado entende que, José Mário Vaz não tiver soluções da crise deve convocar novas eleições legislativas antecipadas desbloquear o país. Adiantando que as auscultações promovidas pelo PR com os partidos políticos sem representação parlamentar é sinal claro que está a descredibilizar o acordo de Conacri e a desrespeitar a Constituição da República que jurou defendetr.
“O Presidente só é Presidente se respeitar a Constituição. Se não... Veremos o que lhe vai acontecer", disse. Esperávamos uma atitude diferente do Presidente, o que não encontramos”.
O Secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira, afirmou que nunca o seu partido teve o conhecimento de nome de Augusto Olivais como proposto para o cargo do Primeiro-ministro.
O líder da União para Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que caso não haver consenso, exortou o Chefe de Estado para dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas.
Regala disse ainda que o PR deve assumir as suas responsabilidade respeitando acordo alcançado em Conakry.
Iaia Djaló, líder do Partido de Nova Democracia (PND), disse que existe um Governo em acção.
No entender do líder do Partido de Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes, não há necessidade da continuidade desta crise política no país.
O Primeiro-ministro, Baciro Djá disse que audiência mantida com o Presidente da República serviu para a interpretação do acordo de Conakry. Dando entender que o acordo não prevê a nomeação de um novo primeiro-ministro e que não houve consenso sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo. O mais importante é criar condições para fazer funcionar o Parlamento, para aprovar o seu programa e OGE
“Somos um governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição. é fruto de alternativa governativa apresentada pelo PRS”, disse Dja.
Braima Camará, em representação dos “15” deputados expulsos do PAIGC disse que o acordo reservou o Chefe de Estado a escolher o Primeiro-ministro da sua confiança. Condiciona para o regresso ao partido o levantamento das sanções impostas pela direcção do PAIGC. Exortando os dirigentes do partido para se enveredarem pelo diálogo e resolução de problemas dos libertadores. Caso contrário, "É brincar com o país".
Vice-presidente da ANP, Inácio Correia disse que receia em caso de quaisquer alterações do conteúdo de acordo de Conakry, o PAIGC não vai aceitar desenhos com rasuras.
Ouvidio Pequeno, em representante da União África que falou em nome das outras organizações internacionais sediadas no país, manifestou-se   disponível em apoiar para a saida da crise política no país.
Quinta-feira, o Chefe de Estado vai manter encontro com os membros do Conselho de Estado, depois para decidir sobre a nomeação de novo Primeiro-ministro para liderar o Governo Inclusivo. 
Notabanca; 26.10.2016

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