CRISE POLÍTICA SEM RUMO CERTO SOB COMANDO DO PRESIDENTE MÁRIO
VAZ

O Presidente da República terminou
esta tarde de quarta-feira dia 26, uma maratona de audições com os partidos
políticos e órgãos da soberania para a nomeação de novo Primeiro-ministro de
consenso, a luz do acordo de Conakry.
A saída, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC reconheceu que a crise é
profunda e por outro lado entende que, José Mário Vaz não tiver
soluções da crise deve convocar novas eleições legislativas antecipadas
desbloquear o país. Adiantando que as auscultações promovidas pelo PR com os
partidos políticos sem representação parlamentar é sinal claro que está a
descredibilizar o acordo de Conacri e a desrespeitar a Constituição da
República que jurou defendetr.
“O
Presidente só é Presidente se respeitar a Constituição. Se não... Veremos o que
lhe vai acontecer", disse. Esperávamos uma atitude diferente do
Presidente, o que não encontramos”.
O Secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira, afirmou que nunca o
seu partido teve o conhecimento de nome de Augusto Olivais como proposto para o
cargo do Primeiro-ministro.

O líder da União para Mudança,
Agnelo Augusto Regalla, disse que caso não haver consenso, exortou o Chefe de
Estado para dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas.
Regala disse ainda que o PR deve
assumir as suas responsabilidade respeitando acordo alcançado em Conakry.
Iaia Djaló, líder do Partido de Nova
Democracia (PND), disse que existe um Governo em acção.
No entender do líder do Partido de Convergência
Democrática (PCD), Vicente Fernandes, não há necessidade da continuidade desta
crise política no país.
O
Primeiro-ministro, Baciro Djá disse que audiência mantida com o Presidente da
República serviu para a interpretação do acordo de Conakry. Dando entender que
o acordo não prevê a nomeação de um novo primeiro-ministro e que não houve
consenso sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo. O mais importante é
criar condições para fazer funcionar o Parlamento, para aprovar o seu programa
e OGE
“Somos um
governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos
disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição. é fruto de
alternativa governativa apresentada pelo PRS”, disse Dja.
Braima Camará, em representação dos “15” deputados
expulsos do PAIGC disse que o acordo reservou o Chefe de Estado a escolher o
Primeiro-ministro da sua confiança. Condiciona para o regresso ao partido o levantamento
das sanções impostas pela direcção do PAIGC. Exortando os dirigentes do partido
para se enveredarem pelo diálogo e resolução de problemas dos libertadores.
Caso contrário, "É brincar com o país".
Vice-presidente da ANP, Inácio Correia disse
que receia em caso de quaisquer alterações do conteúdo de acordo de Conakry, o
PAIGC não vai aceitar desenhos com rasuras.
Ouvidio Pequeno, em representante da União
África que falou em nome das outras organizações internacionais sediadas no país, manifestou-se disponível em apoiar para a saida da crise política no
país.
Quinta-feira, o Chefe de Estado
vai manter encontro com os membros do Conselho de Estado, depois para decidir
sobre a nomeação de novo Primeiro-ministro para liderar o Governo Inclusivo.
Notabanca; 26.10.2016
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