O Presidente da República, José Mário Vaz afirmou 2ª
feira dia 24, em Bissau, que a profissão de jornalista é uma atividade de
elevada responsabilidade e também obrigações sociais, que deve ser exercida por
técnicos capacitados e consciente do poder da comunicação, porque a auto
regulação da profissão é o caminho correcto para conciliar a liberdade e a
responsabilidade.“As liberdades de expressão e de imprensa, a semelhança e ao lado de outras, são conquistas democráticas do nosso povo que devem ser preservadas e protegidas”, notou Presidente Vaz.
O Chefe de Estado que discursava no Vº Encontro Anual da
Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios
de Línguas Portuguesa que decorre em Bissau de 24 à 26, sob o lema; “A Regulação
Editorial Online”, exorta aos órgãos de comunicação social que devem poder
fazer o seu trabalho de informar e formar a opinião pública de forma livre, sem
serem incomodados baseando no respeito escrupuloso dos códigos de ética, a independência
da classe. Porque segundo disse, se não forem exercidas com moderação e
responsabilidade, existe risco de se transformarem em instrumentos de
manipulação e destabilização social.
Presidente Mário Vaz entende que o contraditório é saudável
na justa medida em que discordar não significa insultar e pôr em causa a
dignidade da pessoa com quem não concordamos. “A dignidade humana e institucional
deve ser respeitada”, disse.José Mário Vaz sublinhou que a Guiné-Bissau faz parte dos países mais estáveis e mais seguros para se viver. Apelando aos participantes do encontro de Bissau, na reposição da verdade dos factos e inverter a imagem negativa do país no exterior, com base no que vão ver e constatar ao longo da estada em Bissau.

Para a presidente em exercício da organização, Arminda
Barros os homens de imprensa devem sempre escolherem a via da verdade,
relatando os factos com objectividade e imparcialidade, cumprirão as suas
principais funções sociais como vetores fundamentais do exercício da cidadania e
merecerão respeito da sociedade reformando junto desta, a sua legitimidade. Mas
se, pelo contrário optarem pela via da mentira, e do sensacionalismo, traduzir-se-ão
num instrumento de propaganda e estarão a desviarem-se da sua função social,
transformando-se numa “marioneta de um grupo de interesse”.A organização conta juntar mais de cem pessoas, na maioria jornalistas da Guiné-Bissau, para "beberem das experiências" de profissionais portugueses e um senegalês. As recomendações e conclusões do encontro serão remetidas para o Parlamento e Governo, para criação de legislação e políticas do sector referiu Ladislau Embassa, presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau.

Victor Pereira Ministro da Comunicação Social em representação do Governo fez
um olhar do sector que tutela afirmando que os órgãos de Comunicação social do
país transformaram-se muitas vezes em propriedades de grandes grupos
financeiros, submetidos às leis do mercado e dependem da publicidade para o seu
funcionamento.Entre outros, participam no encontro José Rodrigues dos Santos, jornalista da RTP, que vai abordar o tema da independência editorial, e Nuno Severiano Teixeira, diretor do Instituto Português de Relações Internacionais, para falar sobre geoestratégia de comunicação.
No encontro estão presentes, representantes dos países da CPLP.
Notabanca; 24.10.2016
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