PR ordena venda de madeira confiscada pelo governo demitido
Representantes dos madeireiros guineenses reuniram-se
com José Mário Vaz, a quem foram pedir uma orientação sobre que destino
a dar a madeira confiscada pelo anterior Governo, que ameaçava vender o
produto em hasta pública.
Em resposta, José
Mário Vaz ordenou aos madeireiros do país que vendam a madeira que lhes
tinha sido confiscada pelo Governo demitido, mas exortou-os a pagarem os
impostos ao Estado.
Mais
de 100 mil toros de madeira tinham sido confiscados pelo Governo de
Domingos Simões Pereira, uma situação considerada de injusta pelos
madeireiros, que alegaram terem tido licenças passadas pelo Estado para o
abate das árvores.
O então Governo
considerava que o corte das árvores tinha sido feito de forma ilegal,
pelo que a madeira devia ser vendida e o dinheiro reverter para o
Estado, ainda que os madeireiros tivessem direito a um certa quantia.
Inconformados com a
situação, os madeireiros foram ter com o Presidente guineense, que lhes
ordenou que vendam, eles mesmos, a sua madeira, mas terão que pagar
todos os impostos inerentes, exortou.
"As árvores já
foram cortadas, nada mais poderá fazer com que voltem a estar de pé,
então, sendo assim o melhor é vendermos a madeira e pagar os impostos ao
Estado", defendeu José Mário Vaz.
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