O relatório do secretário-geral da ONU sobre a
situação na Guiné-Bissau, que será apresentado hoje, em Nova Iorque, aos
membros do Conselho de Segurança, diz que a Al-Qaida no Magrebe Islâmico se
pode expandir para o país. Disse a Lusa
"Existem preocupações de que grupos como a Al-Qaida no Magrebe Islâmico podem aproveitar-se da instabilidade na Guiné-Bissau para ganhar presença e avançar a sua agenda de extremismo violento", lê-se no documento, que foi consultado pela Lusa.
Os autores do relatório lembram que em março deste ano quatro indivíduos, suspeitos de colaborar com organizações ligadas à Al-Qaida, foram perseguidos pelas autoridades no país e detidos enquanto tentavam cruzar a fronteira.
"Existem receios na região de que o país se possa tornar um alvo para excursões terroristas, visto que, no momento presente, a capacidade do governo responder a esta ameaça ou possíveis ameaças de crime organizado transnacional, como o tráfico de droga, contInua limitada", explica o documento.
"Existem preocupações de que grupos como a Al-Qaida no Magrebe Islâmico podem aproveitar-se da instabilidade na Guiné-Bissau para ganhar presença e avançar a sua agenda de extremismo violento", lê-se no documento, que foi consultado pela Lusa.
Os autores do relatório lembram que em março deste ano quatro indivíduos, suspeitos de colaborar com organizações ligadas à Al-Qaida, foram perseguidos pelas autoridades no país e detidos enquanto tentavam cruzar a fronteira.
"Existem receios na região de que o país se possa tornar um alvo para excursões terroristas, visto que, no momento presente, a capacidade do governo responder a esta ameaça ou possíveis ameaças de crime organizado transnacional, como o tráfico de droga, contInua limitada", explica o documento.
O relatório lembra ainda que instituições como o Banco Mundial, Banco Africano
de Desenvolvimento e a União Europeia suspenderam o seu apoio orçamental ao
país, uma situação que pode ter um "impacto devastante" no país,
visto que 80% do seu apoio vem da ajuda internacional.
No geral, o relatório defende que "o inicial mas significativo progresso feito na Guiné-Bissau após as eleições de 2014, através da formação de um governo legítimo, inclusivo e democrático, foi amplamente revertido" nos últimos 12 meses.
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