MACRON DEFENDE “AÇÃO FORTE” SE RÚSSIA CONTINUAR A “RECUSAR A PAZ”
O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou hoje
os novos "ataques mortais" da Rússia na Ucrânia e apelou a uma
"ação forte" se Moscovo continuar a "recusar a paz".
"Estes ataques russos têm de acabar. Precisamos
de um cessar-fogo o mais rapidamente possível. E de uma ação forte se a Rússia
continuar a procurar ganhar tempo e a recusar a paz", defendeu o chefe de
Estado francês na rede social X.
Nesta publicação, Macron denunciou que, no sábado à
noite, "vários ataques russos tiveram como alvo áreas residenciais"
na capital Kiev e em várias outras cidades ucranianas.
"Enquanto a Ucrânia aceitou a oferta do
Presidente Trump de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias há quase um
mês, e enquanto trabalhamos com todos os nossos parceiros em maneiras de
alcançar a paz, a Rússia continua a guerra com intensidade crescente, ignorando
os civis", salientou o Presidente de França.
"Por quanto tempo a Rússia ignorará as propostas de paz dos Estados Unidos e da Ucrânia enquanto continua a matar crianças e civis?", questionou ainda Macron.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou
hoje que os ataques aéreos russos contra a Ucrânia estão a aumentar, mostrando
que a pressão internacional sobre Moscovo é "ainda insuficiente".
O número de ataques aéreos "está a
aumentar", escreveu o Presidente ucraniano nas suas redes sociais, após
mais uma noite de ataques, que causaram pelo menos um morto e três feridos em
Kiev, um morto na região de Kherson, no sul do país, e dois feridos na região
nordeste de Kharkiv.
"É assim que a Rússia revela as suas verdadeiras
intenções: continuar a semear o terror enquanto o mundo lhe permitir",
acrescentou o chefe de Estado ucraniano, contabilizando que, na semana passada,
as forças de Moscovo lançaram "mais de 1.460 bombas aéreas guiadas, cerca
de 670 drones de ataque e mais de 30 mísseis".
Na sexta-feira, um ataque russo fez 18 mortos, entre
os quais nove crianças, perto de um parque infantil em Kryvyi Rig, cidade natal
de Zelensky, na região Centro do país.
Notabanca; 27.04.2025

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