POLÍCIA FEDERAL PRENDEU JAIR BOLSONARO. É UMA MEDIDA PREVENTIVA E NÃO CUMPRIMENTO DE PENA
Jair
Bolsonaro foi hoje, pelas 6h de Brasília (9h em Portugal), preso e levado para
a Superintendência da Polícia Federal, sendo que esta detenção é uma medida
cautelar e não cumprimento de pena.
A Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro na sua casa, no condomínio do Jardim Botânico, em Brasília, este sábado, avança a CNN Brasil, tendo sido levado numa viatura descaracterizada, numa operação que envolveu cinco viaturas e 25 agentes da polícia.
O
antigo presidente está agora num espaço reservado, na Superintendência da
Polícia Federal. Em declarações à TV Globo, os advogados de Bolsonaro afirmaram
que não foram informados da prisão do político até as 6h40.
Em
nota deixada no seu site, a Polícia Federal explicou que "cumpriu neste
sábado (22/11), em Brasília/DF, um mandado de prisão preventiva em cumprimento
a decisão do Supremo Tribunal Federal".
Fontes
da CNN Brasil afirmaram que "o principal motivo é para garantir a ordem
pública", motivado depois de um pedido de vigília que aconteceu no dia de
ontem, junto da casa do antigo presidente, promovida pelo filho Flávio
Bolsonaro.
Ontem,
a defesa de Bolsonaro apresentou um pedido urgente para que o ex-Presidente
possa cumprir a pena em prisão domiciliária por razões de saúde, uma vez que
tem, segundo os seus advogados, um “quadro clínico grave”, sofre “de “múltiplas
comorbidades” e que uma transferência para uma prisão representaria “risco
concreto à vida”. O Supremo Tribunal Federal terá ainda de tomar uma decisão
sobre este pedido.
Já
em prisão domiciliaria, recordar que Bolsonaro esteve no hospital após uma
crise de vómitos, soluços, tensão arterial baixa e a um problema renal. Depois
da saída do brasileiro do hospital, a equipa médica revelou que o antigo presidente
foi diagnosticado com cancro de pele em fase inicial.
Bolsonaro, que foi
condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa violenta de abolição
do Estado de Direito Democrático, golpe de Estado, participação em organização
criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património, estava em
prisão domiciliária.
Notabanca; 22.11.2025

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