GREVE AFETA FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES EM BISSAU
A greve de cinco dias
comvocada pela Frente Social, que integra os sindicatos da Saúde e da Educação,
está a afetar de forma significativa o funcionamento do Hospital Nacional Simão
Mendes, em Bissau.
Durante uma ronda realizada na segunda-feira pela Rádio Sol Mansi, foi possível constatar um clima de aflição entre os acompanhantes dos pacientes, que pedem uma solução urgente para a paralisação no setor da saúde.
“Pedimos ao nosso governante que nos ajude a resolver esta situação, porque a saúde é a primeira prioridade. Para sairmos deste sofrimento, solicitamos ao governo que intervenha e minimize as dificuldades que estamos a enfrentar. Peço ainda ao governo que melhore as condições nos hospitais, para evitar estas greves dos sindicatos”, apelaram os acompanhantes dos doentes.
No setor da educação,
estudantes entrevistados pela Rádio Sol Mansi expressaram receio quanto às
consequências da greve e apelaram ao executivo liderado por Braima Camará para
que atenda, com urgência, as reivindicações dos professores. Contudo, permanece
incerto se a ausência de alguns docentes nas escolas se deve diretamente à
greve.
“Não estamos habituados
a funcionar assim. Desde que chegámos, nenhum professor entrou na sala, e
desconhecemos o motivo da ausência dos docentes. Por isso, pedimos ao governo
que resolva esta situação o mais rápido possível”, apelaram os alunos.
A paralisação da Frente Social decorre numa altura sensível, em pleno período de campanha eleitoral para as legislativas e presidenciais. Segundo os sindicatos, a greve representa uma “luta pela dignificação da classe”
Notabanca; 17.11.2025





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