terça-feira, 18 de novembro de 2025

GABRIEL FERNANDO INDI PEDE RESPONSABILIDADE DOS GUINEENSES NESTES QUATRO DIAS DAS ELEIÇOES GERAIS

O candidato às eleições presidenciais de 23 de novembro, Gabriel Fernando Indi, afirmou hoje (18) que os guineenses foram mais uma vez chamados à responsabilidade, sublinhando que esta será a data que vai decidir o destino do país.

Para o candidato, este é o momento de “salvar a Guiné-Bissau”, recordando que faltam apenas quatro dias para que cada cidadão pense bem, coloque “a mão na consciência” e reconheça que chegou a hora de virar a página e dar oportunidade aos jovens.

Indi apelou ainda para que os eleitores não deixem que a sua consciência seja comprada “por uma camisola, dois mil e quinhentos francos ou por um simples objeto”.

O candidato chamou igualmente atenção para o facto de que a eleição presidencial tem impacto para cinco anos, enquanto o ciclo governativo é de quatro, e por isso exige responsabilidade.

Criticou mensagens que circulam apelando ao voto com base na raça ou origem, e lembrou que “todos somos guineenses, todos saímos do mesmo bambaram”.

Suportado pelo Partido Unido Social Democrático, Gabriel Indi apelou ao apoio a todos os projetos que tragam benefícios reais ao país. Considerou triste a situação dos jovens desempregados e lembrou que “o Estado não pode empregar toda a gente”, sublinhando que quem administra o país é o Governo e não a Presidência da República.

Defendeu que o Governo precisa implementar um programa que garanta estabilidade aos empresários, para que estes possam investir e criar empregos para a juventude.

Indi acusou sucessivos governos de não demonstrarem interesse em promover projetos que gerem emprego jovem e apresentou as suas três prioridades:

Primeiro, a saúde, que descreveu como estando “de mal a pior”, lembrando a greve em curso; segundo, a educação e terceiro, a justiça.

O candidato afirmou ainda que, se for eleito, irá responsabilizar todos os que cometeram crimes contra o povo, classificando esses atos como crimes contra a humanidade. Disse ter consciência de que há desentendimentos que afetam o país.

Gabriel Fernando Indi concluiu afirmando que, apesar de existirem problemas pessoais entre cidadãos, quando está em causa o problema do país, estes devem ser deixados de lado. Acrescentou que, sempre que há instabilidade e desemprego, “quem paga o preço são as camadas mais vulneráveis”.

Notabanca; 18.11.2025 

 

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