contestatários do PAIGC consideram “ilegal e antiestatutário” apoio declarado ao Fernando Dias
Os dirigentes contestatários da direção liderada por
Domingos Simões Pereira do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo
verde (PAIGC), consideram hoje, de “ilegal e anticonstitucional”, o
apoio declarado do partido ao candidato presidencial independente Fernando Dias
da Costa, nas próximas presidenciais, marcadas para o próximo dia 23.
Em conferência de imprensa, o Porta-voz do grupo, Carlos Pinto Pereira reafirmou o que o grupo chamou de “ilegalidade e atitude do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira que levou o Comité Central do Partido a tomar a decisão de apoio ao candidato Fernando Dias da Costa”.
“Contestamos a forma como o processo foi conduzido,
porque viola, claramente, o Estatuído do Partido. A nossa lei exige que o
processo de votação seja feita secretamente para a escolha do candidato
presidencial”, disse o Porta-voz.
Carlos Pinto Pereira convidou aos
militantes, dirigentes e simpatizantes do partido, para não acatarem a decisão
tomada pelo Comité Central, de prestar apoio a candidatura do Fernando Dias
Costa, porque não respeita o Estatuído do partido.
Pinto Pereira defende que cada um é livre
de apoiar o candidato que pretender nas próximas eleições gerais de 23 de
Novembro.
“Endereçamos uma carta ao Presidente do partido,
Domingos Simões Pereira, pedindo-o que, juntamente com o Comité Central, que
reconsiderem as suas posições, porque são anti estatutárias”, disse Carlos
Pinto Pereira.
O antigo advogado do PAIGC e de Domingos
Simões Pereira sustenta que não podendo participar nas eleições de
23 de Novembro, o partido devia se concentrar sobre os obstáculos que tem pela
frente.
“Pedimos ao Presidente do Partido para retirar
da liderança, e dar chance a outra pessoa, como forma de dar outra dinâmica ao
PAIGC nesta crise que enfrenta já há muito tempo”, disse Pinto
Pereira.
O PAIGC formalizou segunda-feira o seu apoio ao candidato independente as eleições presidenciais de 23 de Novembro, Fernando Dias da Costa e este promete o “retorno a normalidade constitucional”, em caso de vitória eleitoral.
Notabanca; 05.11.2025


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