BACIRO DJÁ PROMETE MERITOCRACIA RESPEITO PELA CONSTITUIÇÃO E FALA DO FERNANDO DIAS
O presidente da Frente Patriótica de
Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, garantiu que, caso seja eleito
Presidente da República, fará da Guiné-Bissau um Estado social baseado na
meritocracia e no respeito pela Constituição da República.
As declarações foram feitas na quarta-feira, em São Domingos, durante um comício popular destinado a apresentar aos cidadãos do setor o programa de governação da FREPASNA para os próximos quatro anos.
Baciro Djá afirmou que, para ser Presidente
da República, não se deve ser uma pessoa aventureira nem alguém sem preparação
e cultura de Estado.
“Ser Presidente da República exige uma
carreira, porque não é um lugar de estágio. É preciso ser um profissional, como
é o meu caso Baciro Djá, colega de Kumba Yalá”, disse, sustentando ainda que o
seu adversário político, Fernando Dias, deve desistir da corrida presidencial e
apoiá-lo, para que juntos possam fazer frente a Umaro Sissoco Embaló.
“Quando eu vencer, darei a ele a pasta de
primeiro-ministro”, prometeu.
Baciro Djá recordou ainda que, nas eleições
passadas, havia alertado os guineenses para não votarem em Umaro Sissoco
Embaló, advertindo que as consequências seriam graves.
“Como resultado, estamos hoje a pagar com o
desrespeito pelas leis do país, com espancamentos, mortes, pobreza e até com a
alteração das datas históricas da Guiné-Bissau. Dou-vos um exemplo: quando se
entrega um carro a um ajudante, só há duas saídas ou o cemitério, ou o
hospital”, justificou.
O líder da FREPASNA afirmou também que o
seu partido não está satisfeito com o impedimento do PAIGC de participar nas
eleições de 23 de novembro, por se tratar do partido que trouxe a liberdade à
Guiné-Bissau.
“No entanto, não concordo que o líder do
PAIGC, Domingos Simões Pereira, apoie Fernando Dias e me deixe de lado, tendo
em conta que eu percorri todo o trajeto dentro deste partido dos combatentes”,
sublinhou.
“Quero assegurar-vos que entrámos na
política para acabar com a pobreza, criar estabilidade e, em dez anos,
ultrapassar o nível de desenvolvimento dos países vizinhos. Eliminaremos também
as barreiras fronteiriças que dificultam a circulação dos nossos cidadãos na
sub-região e investiremos fortemente na Educação e na Agricultura”, explicou.
Baciro Djá acrescentou ainda que fará uma
reforma profunda na defesa e segurança, “porque não se pode ter Forças Armadas
que não cumprem o seu papel republicano”.
Notabanca; 06.11.2025

Sem comentários:
Enviar um comentário