quarta-feira, 17 de abril de 2024

IRMÃ DE KOUMBA YALÁ PEDE MILITARES PARA DEIXAREM DE AMEDRONTAR O POVO E AFASTAREM DA CLASSE POLÍTICA

A Presidente do Movimento Social Democrático, Joana Cobde Nhanca, irmã do antigo Presidente, Koumba Yalá disse não ter dúvida que alguns militares do país, são fator da instabilidade na Guiné-Bissau.

“Estão misturados com milícias da presidendencia da república para amedrontar a população. Homens armados e capuchados invadiram o Supremo Tribunal de Justiça, órgãos de comunicação social e espancaram jornalistas e cidadãos comuns. Estado-Maior não se pronunciou nada até ao momento. Ficou de boca calada, como nada tivesse acontecido,” disse Joana.

Cobdé Nhanca imputa ainda militares imiscuírem nos assuntos políticos do país.

“Cada vez que o povo almejar com o sossego, surgem militares com linguagem de ameaça. Isto não pode estar acontecer,” alertou.

 A política pede a marcação da data das eleições presidenciais e consequente atualização transparente dos cadernos eleitorais.

A líder do MSD pede ao Chefe de Estado guineense para rever o decreto presidencial que derrubou o Parlamento, permitindo essa instituição parlamentar retomar todas as suas atividades, e, denunciou a escassez do arroz no país.

Cobde Nhanca insurgiu-se contra a posição do Chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló, quando ameaçou perseguir todos os ativistas que o atacarem com insultos nas redes sociais. Condenando a realização do comício popular do Partido dos Trabalhadores Guineense “PTG” em Mansôa, uma vez que não existe ainda um decreto que autoriza a retoma das manifestações e reuniões públicas.

A politica assegura que o povo já está cansado de ouvir promessas falsas dos políticos que nada fazem se não, criar crises politicas para adjunção ao poder.

O Movimento Social Democrático (MSD) advertiu terça-feira, 16 de abril de 2024, que a democracia está ameaçada na Guiné-Bissau e acusou as forças armadas de interferirem na política partidária.

A advertência do MSD foi tornada pública pelo representante da juventude daquela formação política, Tomás da Costa, em conferência de imprensa.

Tomás da Costa disse estar preocupado com a conjuntura sociopolítica vigente no país, marcada pela proibição de manifestações e reuniões, interferência da classe castrense na política e pela subida de preço de arroz no mercado nacional.

Para Tomás da Costa, a intervenção dos militares nos assuntos políticos não abona em nada a democracia, porque “é uma vergonha para o Estado da Guiné-Bissau ver o Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública proceder à reabertura da Assembleia Nacional Popular”.

“Não deveria ter sido este o papel das forças de segurança, não. Devem, sim, zelar pela defesa da integridade territorial e garantir o normal funcionamento das instituições”.

O político apelou aos jovens no sentido de despertarem as consciências e lutarem contra o atual “regime ditatorial” que está a ser implementado na Guiné-Bissau, para o bem de futuras gerações, tendo exortado as forças armadas a distanciarem-se da política.

Por sua vez, a Presidente do Movimento Social Democrático, Joana Cobde Nhanca, denunciou a escassez no país de produtos de primeira necessidade, nomeadamente o arroz.

Joana Cobde Nhanca insurgiu-se contra a posição do Chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló, quando este ameaçou perseguir todos os ativistas que o atacarem com insultos nas redes sociais.

A presidente do MSD condenou a realização do comício popular do Partido dos Trabalhadores Guineense em Mansoa, uma vez que não existe ainda um decreto que autoriza a retoma das manifestações e reuniões públicas.

Notabanca; 17.04.2024

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