“BOTCHÉ
CANDÉ ESTÁ INCITAR GUERRA TRIBAL NA GUINÈ-BISSAU ”-Diz dirigentes do movimento

O Coordenador do Movimento
de Restauração da Ordem e Disciplina no PAIGC acusa o ministro do Interior,
Botché Candé de estar a incentivar uma eventual guerra tribal no país.
Serifo Sane falava hoje,
03 de março em Bissau, durante uma conferência de imprensa realizada na sede
nacional do PAIGC, afirma que Botche Candé está a aliciar jovens e os régulos para
promoverem uma manifestação em frente do Parlamento guineense.
Sane deixa claro que: “Se
brincar até colocar jovens no Parlamento, nós vamos retribui-lo com mesma moeda,
estar no Palácio da República”.
Como se não bastasse, os
dirigentes do movimento adiantam que Botche Candé já instruiu dirigentes da
associação dos feirantes para bloquear e fechar o mercado impedindo o
funcionamento normal do comércio.
Pedro Vaz de Carvalho, porta-voz
do movimento disse estar indignado com as atitudes de Negado Fernandes, apelidado
por “juiz de povo.
“Regulo sem regulado e nem
base familiar a falar em nome dos régulos!...Aonde estavam e não reagiram aquando do encontro que tiveram com o Presidente
Mário Vaz, no qual foram humilhados?!”
Na mesma dinâmica, o
régulo do Sector de Canchungo desmarca a posição assumida por um grupo de
homens de poder tradicional, encabeçado por Negado Fernandes, vulgo “juiz do
povo”.
Falando a Notabanca
Fernando Baticã Ferreira afirma que em nenhuma circunstância citaram o nome do
presidente da ANP, Cipriano Cassamá como principal responsável do bloqueio do
parlamento.
Ainda, este líder do
poder tradicional propõe uma reunião com assinantes do acordo de Conacri,
apelando o Governo para garantir a segurança para população do sector de
Canchungo, porque conforme adianta, estão a ser incomodados por bandos de
homens armados a roubar sistematicamente o seu gado bovino.
“Peço aos Governo para ajudar a população de Canchungo. Ladroes com
diferentes tipos de armas a roubarem às nossas vacas diariamente em canchungo.
Mas continuam impunes a circularem no território nacional, sem que a justiça
seja feita. Isto não é normal,” advertiu o régulo de Babok.
Notabanca; 03.03.2017
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