sexta-feira, 3 de março de 2017

“BOTCHÉ CANDÉ ESTÁ INCITAR GUERRA TRIBAL NA GUINÈ-BISSAU ”-Diz dirigentes do movimento
O Coordenador do Movimento de Restauração da Ordem e Disciplina no PAIGC acusa o ministro do Interior, Botché Candé de estar a incentivar uma eventual guerra tribal no país.
Serifo Sane falava hoje, 03 de março em Bissau, durante uma conferência de imprensa realizada na sede nacional do PAIGC, afirma que Botche Candé está a aliciar jovens e os régulos para promoverem uma manifestação em frente do Parlamento guineense.
Sane deixa claro que: “Se brincar até colocar jovens no Parlamento, nós vamos retribui-lo com mesma moeda, estar no Palácio da República”.
Como se não bastasse, os dirigentes do movimento adiantam que Botche Candé já instruiu dirigentes da associação dos feirantes para bloquear e fechar o mercado impedindo o funcionamento normal do comércio.
Pedro Vaz de Carvalho, porta-voz do movimento disse estar indignado com as atitudes de Negado Fernandes, apelidado por “juiz de povo.
“Regulo sem regulado e nem base familiar a falar em nome dos régulos!...Aonde estavam e não reagiram aquando do encontro que tiveram com o Presidente Mário Vaz, no qual foram humilhados?!”
Na mesma dinâmica, o régulo do Sector de Canchungo desmarca a posição assumida por um grupo de homens de poder tradicional, encabeçado por Negado Fernandes, vulgo “juiz do povo”.
Falando a Notabanca Fernando Baticã Ferreira afirma que em nenhuma circunstância citaram o nome do presidente da ANP, Cipriano Cassamá como principal responsável do bloqueio do parlamento.
Ainda, este líder do poder tradicional propõe uma reunião com assinantes do acordo de Conacri, apelando o Governo para garantir a segurança para população do sector de Canchungo, porque conforme adianta, estão a ser incomodados por bandos de homens armados a roubar sistematicamente o seu gado bovino.
“Peço aos Governo para ajudar a população de Canchungo. Ladroes com diferentes tipos de armas a roubarem às nossas vacas diariamente em canchungo. Mas continuam impunes a circularem no território nacional, sem que a justiça seja feita. Isto não é normal,” advertiu o régulo de Babok.
Notabanca; 03.03.2017

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