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| Sola Nquilin |
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| José Mário Vaz |
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) pediu hoje ao Governo a
"revogação imediata" de uma proibição de manifestações junto ao
Palácio da Presidência, em Bissau, que classificou como um "ato
vergonhoso".Em comunicado, a Liga considera que a interdição se trata de uma "decisão inconstitucional e uma afronta" ao Estado de direito democrático.
Para a organização, o anúncio feito pelo ministro da Administração Territorial "é um ato vergonhoso" para um país que proclama ser democrático.
O Governo da Guiné-Bissau proibiu manifestações junto ao Palácio da Presidência contra o chefe de Estado, José Mário Vaz.
Um comunicado assinado pelo ministro da Administração Territorial, Sola Nquilin do PRS, dá conta da proibição de qualquer manifestação ou marcha na Praça dos Heróis Nacionais e no largo da Câmara Municipal de Bissau, ambos os locais nas imediações do Palácio da Presidência.
O ministro faz saber que a medida visa garantir liberdade de circulação aos
cidadãos que não adiram às manifestações, que têm sido organizadas pelo
Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados contra a crise política que
afeta o país há 15 meses.O movimento, constituído na sua maioria por jovens, pretende que o Presidente guineense renuncie ao seu mandato por ser, alegadamente, o responsável pela crise política.
Lesmes Monteiro Torres Gemeos, porta-voz do movimento, disse hoje à Notabanca que os protestos vão continuar, devendo ser organizados noutros lugares de Bissau.
Notabanca; 15.11.2016


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