segunda-feira, 24 de outubro de 2016

LIBERDADES DE EXPRESSÃO E DA IMPRENSA,DEVEM SER PRESERVADAS E PROTEGIDAS-DIZ PR
O Presidente da República, José Mário Vaz afirmou 2ª feira dia 24, em Bissau, que a profissão de jornalista é uma atividade de elevada responsabilidade e também obrigações sociais, que deve ser exercida por técnicos capacitados e consciente do poder da comunicação, porque a auto regulação da profissão é o caminho correcto para conciliar a liberdade e a responsabilidade.
“As liberdades de expressão e de imprensa, a semelhança e ao lado de outras, são conquistas democráticas do nosso povo que devem ser preservadas e protegidas”, notou Presidente Vaz.
O Chefe de Estado que discursava no Vº Encontro Anual da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Línguas Portuguesa que decorre em Bissau de 24 à 26, sob o lema; “A Regulação Editorial Online”, exorta aos órgãos de comunicação social que devem poder fazer o seu trabalho de informar e formar a opinião pública de forma livre, sem serem incomodados baseando no respeito escrupuloso dos códigos de ética, a independência da classe. Porque segundo disse, se não forem exercidas com moderação e responsabilidade, existe risco de se transformarem em instrumentos de manipulação e destabilização social.
Presidente Mário Vaz entende que o contraditório é saudável na justa medida em que discordar não significa insultar e pôr em causa a dignidade da pessoa com quem não concordamos. “A dignidade humana e institucional deve ser respeitada”, disse.
José Mário Vaz sublinhou que a Guiné-Bissau faz parte dos países mais estáveis e mais seguros para se viver. Apelando aos participantes do encontro de Bissau, na reposição da verdade dos factos e inverter a imagem negativa do país no exterior, com base no que vão ver e constatar ao longo da estada em Bissau.

Para a presidente em exercício da organização, Arminda Barros os homens de imprensa devem sempre escolherem a via da verdade, relatando os factos com objectividade e imparcialidade, cumprirão as suas principais funções sociais como vetores fundamentais do exercício da cidadania e merecerão respeito da sociedade reformando junto desta, a sua legitimidade. Mas se, pelo contrário optarem pela via da mentira, e do sensacionalismo, traduzir-se-ão num instrumento de propaganda e estarão a desviarem-se da sua função social, transformando-se numa “marioneta de um grupo de interesse”.
A organização conta juntar mais de cem pessoas, na maioria jornalistas da Guiné-Bissau, para "beberem das experiências" de profissionais portugueses e um senegalês. As recomendações e conclusões do encontro serão remetidas para o Parlamento e Governo, para criação de legislação e políticas do sector referiu Ladislau Embassa, presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau.
Victor Pereira Ministro da Comunicação Social em representação do Governo fez um olhar do sector que tutela afirmando que os órgãos de Comunicação social do país transformaram-se muitas vezes em propriedades de grandes grupos financeiros, submetidos às leis do mercado e dependem da publicidade para o seu funcionamento.
Entre outros, participam no encontro José Rodrigues dos Santos, jornalista da RTP, que vai abordar o tema da independência editorial, e Nuno Severiano Teixeira, diretor do Instituto Português de Relações Internacionais, para falar sobre geoestratégia de comunicação. 
No encontro estão presentes, representantes dos países da CPLP.
Notabanca; 24.10.2016

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