O Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força política da
Guiné-Bissau, negou hoje ter chegado a acordo para indicar Augusto Olivais para
primeiro-ministro, anunciou em comunicado.No documento, o PRS esclarece que em "nenhum momento" concordou com as demais forças vivas da Guiné-Bissau, durante a mediação promovida pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para a escolha de Augusto Olivais para primeiro-ministro.
Em conferência de imprensa, na segunda-feira, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, indicou ter sido alcançado um acordo em Conacri para a indigitação de Olivais - dirigente do PAIGC - para chefe do novo Governo. Disse a Lusa
"Esclareça-se que durante as consultas bilaterais promovidas pelo mediador, em nenhum momento o PRS terá sido confrontado com o nome de Augusto Olivais como tendo sido escolhido pelas partes e muito menos de que este nome terá reunido algum consenso", lê-se no comunicado.
Para o PRS "é no mínimo estranha" a forma como o PAIGC tem vindo a veicular o nome de Augusto Olivais, uma vez que o mesmo partido terá apresentado vários nomes para liderar o Governo, sem que os mesmos tenham merecido o consenso, diz ainda o comunicado.
No entender dos "renovadores" o acordo de Conacri têm sido "objeto de deturpações e interpretações abusivas" pelo que o partido teve a necessidade de prestar um esclarecimento público por ser parte do mesmo.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apresentou ao mediador da CEDEAO, três nomes (Umaro Cissoko Embalo, João Aladje Fadiá e Augusto Olivais) para do grupo ser escolhida a figura para liderar o novo Governo.
José Mário Vaz disse, na segunda-feira, que brevemente irá anunciar o nome do primeiro-ministro e garantiu terá que será uma figura da sua confiança.
Notabanca;18.10.201
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