JOSE MARIO VAZ DEFENDE ESTABILIDADE, ELOGIA FORÇAS DE SEGURANÇA E DEIXA RECADO A EMBALO
O antigo Presidente da
República, José Mário Vaz, afirmou hoje, no último dia da campanha eleitoral,
perante a população do Setor de Canchungo, que trouxe uma mensagem de paz,
tranquilidade, sossego e liberdade.JOMAV sublinhou que tudo o que tem feito não é promessa de futuro, mas aquilo que já realizou enquanto esteve no poder. No entanto, destacou que, para existir paz, estabilidade e liberdade, é fundamental garantir o envolvimento e o compromisso das Forças de Defesa e Segurança.
José Mário Vaz afirmou
ainda que tem opiniões diferentes daquelas defendidas por alguns guineenses
sobre o papel dos militares. Disse que os militares cumpriram o seu trabalho,
garantindo que quem fosse eleito Presidente da República pudesse concluir os
cinco anos de mandato. Recordou, com satisfação, que durante o seu mandato não
houve golpe de Estado, não foi ameaçado e que os militares asseguraram a sua
permanência no cargo até ao fim.
O antigo Chefe de
Estado explicou que desejava concluir um conjunto de projetos que tinha
iniciado, razão pela qual se candidatou a um segundo mandato. No entanto,
reconheceu que o povo decidiu não renovar essa confiança.
O candidato às
presidenciais de 23 de novembro destacou que o poder pertence ao povo e que
isso é a essência da democracia. Reafirmou que não quer mais guerras no país e
que, durante todo este tempo fora da política ativa, sempre se sentiu um homem
livre.
José Mário Vaz
acrescentou que regressou agora à política porque existem matérias que fazem
parte da sua “linha vermelha”, e advertiu que, caso alguém ultrapasse esses
limites, será o primeiro a levantar-se e a defender aquilo que considera
inegociável.
O antigo Presidente
disse ter observado o país e o povo ao longo dos últimos cinco anos e concluiu
que ainda é necessário voltar a apresentar a sua candidatura. Acrescentou que
os militares, mais uma vez, desempenharam um papel importante ao garantir o
mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló.
JOMAV deixou também uma mensagem direta a Umaro Sissoco Embaló: caso o povo não o escolha no dia 23 de novembro, deve aceitar o resultado, regressar a casa com a família, tal como ele próprio fez. Garantiu que, se Embaló vencer, será o primeiro a felicitá-lo. E, se for ele, JOMAV, a ser eleito, assegurou ao povo que ninguém fará mal a Umaro Sissoco Embaló, a Domingos Simões Pereira, a Braima Camará ou a Fernando Dias, porque sublinhou “esta terra é de todos e devemos unir-nos para levar o país para a frente.”
Notabanca; 21.11.2025



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