Após intensas negociações entre a classe política da
Guiné-Bissau e os medianeiros da CEDEAO, hoje 05 de novembro em Bissau, as
partes encarregaram a Ellen Jonhson neste caso de emergência para prosseguir
com os passos dados na Guiné-Conacri para implementação do acordo em causa e a
nomeação do Primeiro-ministro entre os três nomes propostos pelo Presidente Mário
Vaz, proceder a reintegração do grupo dos “15” deputados, bem como efecturar
reformas institucionais.Não obstantes as diferentes interpretações do acordo de Conakry entre as apartes desavindas, encorajam os signatários do acordo, na implementação do mesmo.
“Conseguimos um acordo e agora estamos convicto que o
Presidente da República vai respeitar a sua palavra e nomear o Primeiro-ministro
afim de cabalmente implementar o acordo de Conacri.” Referiu Alain Marcel de
Sousa número dois da Delegação da CEDEAO.Ainda entende-se que, o primeiro objetivo é a nomeação de um Primeiro-ministro com propósito de formar um Governo Inclusivo e a retoma das actividades no Parlamento a breve trecho, a fim de poder aprovar o programa político do próximo Governo e o Orçamento-geral de Estado (OGE), organizar um diálogo nacional para discutir e assinar um Pacto de Estabilidade Política, revisão da Constituição da República, reforço das instituições antes das eleições de 2018.
Entretanto, o Partido da Convergência Democrática (PCD) e União para a Mudança (UM) signatários do acordo de Conacri não foram convidados hoje para participarem nos encontros de busca de solução a crise.
A delegação da CEDEAO só os convidou para assinarem o acordo alcançado hoje em Bissau, mas os líderes do PCD e UM Vicentes Fernandes e Agnelo Regala respectivamente, recusaram assinarem o acordo, em sinal de protesto.
Notabanca; 05.11.2016
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