SUSPENSA A GREVE NAS ESCOLAS PÚBLICAS NA GUINÉ-BISSAU
Os professores das escolas públicas da Guiné-Bissau anunciaram hoje que vão
regressar às salas de aulas na sequência de um acordo assinado hoje com o novo
primeiro-ministro que permitiu a suspensão da greve.
Malam Baldé, presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof),
confirmou aos jornalistas a assinatura de um memorando de entendimento com o
novo primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló.
O acordo foi assinado também pelo Sindicato Democrático dos Professores
(Sindeprof).
O ano letivo começou a dia 21 de setembro, mas ainda não houve porque os
professores entraram em greve para reclamar salários e subsídios em atraso, bem
como a aplicação do estatuto da carreira docente.
Malam Baldé acredita que Sissoco Embaló, embora ainda não tenha o Governo
formado, irá cumprir com os compromissos, senão a greve será imediatamente
retomada, disse.
"Fazemos fé nas palavras do atual primeiro-ministro que nos mostrou
também que a Educação é a sua prioridade das prioridades. Prometeu-nos que irá
resolver todas as nossas reivindicações", declarou Malam Baldé, para
justificar o levantamento da greve.
O primeiro-ministro, que conversou com os dois sindicatos acompanhado de
elementos do Governo demitido, comprometeu-se a pagar todas as dívidas de
salários e subsídios em atraso o mais tardar até final do primeiro trimestre de
2017.
Prometeu ainda fazer aprovar em Conselho de Ministros uma revisão do
estatuto da carreira docente cuja redação deverá estar concluída dentro de duas
semanas por uma comissão especializada, anunciou Malam Baldé, citando as
promessas de Sissoco Embaló.
Notabanca; 23..11.2016
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