
Os responsáveis pelas entidades reguladoras da comunicação social de países
lusófonos, reunidos na Guiné-Bissau, mostraram-se hoje preocupados com a
utilização dos meios comunicação para divulgar "narrativas que vão contra
a dignidade da pessoa humana".Durante os três dias do 5.º encontro da plataforma das entidades reguladoras da comunicação social dos países e territórios de língua portuguesa (PER), os responsáveis concluíram que medidas devem ser tomadas no sentido de evitar situações em que a dignidade da pessoa humana, o bom nome, a imagem e a reputação, são postas em causa "sob a capa da liberdade de expressão".
"O discurso do ódio não é liberdade de expressão", concluíram os reguladores, na chamada declaração de Bissau, produzida por três especialistas portugueses, os jornalistas José Rodrigues dos Santos e Carlos Magno e o académico e político Nuno Severiano Teixeira. Disse a Lusa

Os intervenientes sublinharam igualmente a necessidade do reforço da
independência dos órgãos de comunicação social e dos jornalistas, aos quais foi
recomendada a observância permanente da ética e deontologia no exercício da
profissão.O 5.º encontro da PER decorreu sob o lema: “A Regulação Editorial na Internet”, uma vertente que os participantes recomendaram ser necessário continuar a trabalhar, visando a regulação sim mas sem cercear a liberdade de expressão e de opinião.
Os participantes no encontro de Bissau, que marca a presidência da Guiné-Bissau na PER durante um ano, sob liderança de Ladislau Embassa também recomendaram que os países do espaço lusófono desenvolvam mecanismos para a criação de um mercado comum no domínio do audiovisual, produzindo e difundindo conteúdos que possam promover a cultura e língua portuguesa.
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| ~Inácio Correia ANP |
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| Ladislau Embassa |
Ao Presidir a cerimonia de encerramento do encontro de Bissau, o primeiro-vice-presidente da ANP,
António Inácio correia denunciou censura de órgãos públicos em relação a algumas notícias do PAIGC, perpetrados pelos seus diretores-gerais a mando dos dirigentes do atual poder.
Notabanca; 27.10.2016


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