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sábado, 30 de maio de 2020

SOCIEDADE CIVIL DEFENDE GOVERNO INCLUSIVO NO PAÍS LIDERADO PELO PAIGC

O presidente do Movimento Nacional de Sociedade Civil, Fode Caramba Sanhá, defendeu esta sexta-feira, 29 de maio de 2020, a instituição de um governo inclusivo na Guiné-Bissau, envolvendo  todos os partidos com assento parlamentar.
A organização da Sociedade Civil quer que seja dada oportunidade ao Partido Africano da Independência da Guine e Cabo-Verde (PAIGC), para indicar a figura do primeiro-ministro, como vencedor das  ligislativas de 10 de maeçode 2019.


Fode Caramba Sanhá falava aos jornalista à saída do encontro com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, no quadro dasauscultações  para encontrar soluções favoráveis ao fim do impasse político na Guiné-Bissau.
Sanhá diz esperar que a nomeação do novo governo seja uma realidade e que os partidos políticos com assentos no parlamento tenham vontade e determinação política e colocar a Guiné-Bissau acima de todo os interesses.
Para o presidente da Rede Nacional das Associação Juvenis (RENAJ), Seco Duarte Nhaga, o exercício do poder deve ser feito dentro do hemiciclo, convocando os deputados de diferentes partidos políticos para, dentro do parlamento, provarem que têm ou não a maioria para a governação. Acrescentou que o líder da ANP deve continuar a promover um diálogo sério e franco com osdiferentes atores políticos no sentido de criarem largo consenso a nível dos partidos e garantir a governação do país.

À saída, o presidente de Conselho Nacional de Juventude, Aissato Forbes Djaló, sugeriu que, para haver um diálogo franco entre os partidos políticos, o Presidente da Republica e outros órgãos da soberania devem esforçar-se para que a situação seja ultrapassada o mais rápido possível.

O segundo O Democrta, vice-presidente da Comissão Nacional de Reconciliação, Carlos Quissangue, aconselhou o presidente da ANP a fazer bom trabalho para que haja uma boa vontade entre os atores políticos na Guiné-Bissau e viabilizar o país.

Em reação à crise político-parlamentar na Guiné-Bissau, o Bastonário da Ordem dos Advogados pediu aos partidos a encontrarem uma solução politica à crise que se vive quanto à formação do novo governo.

O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, encorajou o presidente da ANP a prosseguir o diálogo, porque “é a única via para encontrar o caminho certo para resolver os problemas”  e manifestou a sua disponibilidade em continuar a facilitar o diálogo entre a classe política para encontrar o consenso almejado.

Júlio Mendonça, Secretário Geral da  União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) frisou que a solução para a  crise passa necessariamente por priorizar o entendimento e respeitar o que é legal e constitucional, não defender o interesse particular. Nesse sentido, Mendonça pediu ao presidente da ANP a usar mais a cabeça e pensar mais no povo e não no interesse dos políticos, porque “quem paga com essa situação é o povo”.Notabanca; Notabanca; 30.05.202

1 comentário:

  1. Os atuais dirigentes da sociedade civil da Guiné-Bissau são covardes, porque não têm peso no campo político, ou seja, não têm ingredientes suficientes nesse campo para enfrentarem os seus adversários, pois refugiaram-se ao campo da sociedade civil e estão a política, favoravelmente ao PAIGC.
    Porém, o PAIGC ainda da reconheceu Umaro S. Embaló como vencedor das eleições presidenciais últimas, como será possível devolução do poder ao PAIGC?, já que depois os paigcistas não colaborar com o presidente, isto foi um bom exemplo na presidência de Jomav.
    Se de facto, os paigcistas ainda não reconheceram Umaro S. Embaló como presidente da república, que este não lhes devolvam nada, até porque as pessoas estão a conversar, o PAIGC avançou com uma queixa no tribunal da CEDEAO. Afinal, o que é que o PAIGC quer?
    Ah Deus! Kadera kinti cu PAIGC i cu alguns juízes di STJ guineense, lábia ê misti son cansa povo!

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