Missão do Fundo Monetário Internacional chega este sábado a Bissau para "análise da evolução monetária e financeira do país".
Segundo um comunicado do Governo da Guiné-Bissau, a missão do FMI, liderada por Tobias Rasmussen, vai permanecer no país até sexta-feira (18.01).
Rasmussen
terá encontros com o primeiro-ministro e ministro das Finanças, Aristides
Gomes, e com a diretora nacional do Banco Central dos Estados da África
Ocidental, Helena Mosolini Embalo, para "análise da evolução monetária e
financeira do país, do setor bancários e das perspetivas para 2019".
A missão vai
reunir-se também com os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, incluindo
União Europeia, Banco Mundial, Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento
e com o Banco da África Ocidental.
O FMI terá
ainda no final da visita um encontro com o Presidente guineense, José Mário
Vaz.
Intervenção
alargada
De acordo
com DW, o Conselho de Administração do FMI aprovou no início de junho no âmbito
do Programa de Crédito Alargado ao país o desembolso de mais 4,3 milhões de
dólares (cerca de 3,6 milhões de euros).
O FMI
aceitou também um pedido das autoridades guineenses para a intervenção ser
alargado até julho de 2019.
Com o
prolongamento da sua intervenção no país, o programa de crédito alargado
aumentou para o montante de 32,2 milhões de dólares (cerca de 27,6 milhões de
euros).
A economia
da Guiné-Bissau desacelerou em 2018 devido à diminuição das exportações da
castanha de caju, principal produto de exportação do país.
Segundo o
Conselho Nacional de Crédito da Guiné-Bissau, em 2018 a taxa de crescimento do
Produto Interno Bruto foi de 3,8% contra os 5,9% do ano de 2017.
Notabanca;
12.01.2019
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