segunda-feira, 15 de outubro de 2018

GUARDAS PRISIONAIS INICIAM GREVE DE CINCO DIAS NA GUINÉ-BISSAU
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional da Guiné-Bissau (SNCGP-GB), iniciou hoje uma paralisação de cinco dias, reivindicando o cumprimento do Memorando de Entendimento assinado com o Governo. 
Em entrevista exclusiva à ANG, o Presidente do SNCGP-GB disse que o motivo da paralisação tem a ver com o não engajamento do Executivo para resolver os problemas dos guardas prisionais, nomeadamente o pagamento dos retroativos dos agentes.
Iazalde José da Silva disse que no memorando o Governo prometeu pagar os guardas prisionais na sua categoria, facto que não acontece há nove meses, desde assinatura do acordo entre as partes.



“As nossas reclamações não surtiram efeitos desejados Por isso, avançamos  com um pré-aviso de greve que entregamos ao Ministério da Justiça e a Função Publica”,disse salientando que o actual ministro da justiça demonstrou uma certa vontade de satisfazer essa reivindicação mas que as dificuldades para o efeito estão  no  Ministério das Finanças.


O Presidente do SNCGP-GB disse que o Ministro das Finanças, na altura, Aladje João Mamadú Fadia havia confirmado a  entrada dos documentos sobre o caso nas finanças. Acrescenta que lhes foram dito que tudo estaria a ser bem encaminhado.



“Mas até então nada se conformou. Por isso recorremos à uma greve”, disse Iazalde. 



O sindicalista disse que com o governo actual, fizeram diligências inclusive marcaram uma audiência com o Primeiro-ministro na qualidade de Ministro das Finanças, os Secretários de Estado de Tesouro e Orçamento, masque  nenhum destes órgãos se dignou em, pelo menos, tentar ouvir a parte dos guardas prisionais.



“E no passado dia 10 do mês em curso quando entregamos o pré-aviso de greve ao Ministro da Justiça, Iaia Djaló, ele  nos enviou uma outra missiva ou um despacho do Conselho de Ministros, onde consta que o Governo não vai pagar nenhum atrasado, retroactivo, diferença salarial e subsídios ou outras remunerações relacionados ao  2018”,disse.



José da Silva disse que o sindicato está disponível  para dialogar com o patronato assim que forem convocados.



A paralisação que iniciou hoje vai terminar na sexta-feira com possibilidade de vir a ser  prolongada, caso até o ultimo dia não surtir nenhum efeito favorável.

Notabanca; 15.10.2018

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