O terceiro vice-presidente e igualmente líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seidi, defendeu no sábado, 5 de maio 2018, que não houve nenhuma violação do “Acordo de Princípio” sobre a questão de governadores das regiões e administradores setoriais, reclamado pelos dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS).
Seidi disse estar
esperançado que a direção do seu partido (PAIGC) e do Partido da Renovação
Social (PRS) vão se entender no que concerne à questão da suspensão de Governadores,
tendo assegurado que a única solução passa pela permuta das pastas de acordo
com o “Acordo do Princípio” assinado entre as partes.
O dirigente dos
libertadores falava a margem da cerimónia de homenagem ao ex-líder do Partido
de Solidariedade e Trabalho (PST), Iancuba Djola Indjai, que extinguiu o seu
partido e mudou-se para os libertadores desde a semana passada. Esse dirigente
político, em resposta às críticas dos dirigentes dos renovadores (PRS) sobre a
suspensão de governadores das regiões e administradores sectoriais, disse que a
decisão da ministra de Administração Territorial “é uma medida puramente
administrativa que compete a ministra”.
“Não houve violação
alguma do ‘acordo de princípios’ reclamado pelos nossos irmãos do PRS. É bom
lembrar aqui, que durante a negociação, fizemos a escolha de pastas
ministeriais e cada partido escolheu a pasta, de acordo com o seu interesse.
Porém, no fim [dirigentes do PRS] aperceberam-se que as pastas que se
precipitaram escolher não iam garantir-lhes a gestão deste processo, então
resolveram levantar a questão de Governadores de regiões. Concordamos
renegociar nas seguintes condições: PAIGC vai ceder algumas regiões ao PRS e em
contrapartida o PRS vai ceder igualmente algumas empresas e entidades públicas
que está sob a sua tutela”, revelou o terceiro vice-presidente dos
libertadores.
Informou que as duas
partes devem fazer a permuta das pastas, no cumprimento do acordo, escrito em
francês, que fora assinado pelo Primeiro-ministro, Aristides Gomes, Chefe da
Missão Ministerial da CEDEAO, ministro togolês dos Negócios Estrangeiros,
Robert Dussey, bem como líderes do PAIGC, Domingos Simões Pereira e do PRS,
Alberto N’bunhe Nambeia.
“O documento assinado
por todas as partes e testemunhado pela CEDEAO é denominado do ‘Acordo de
Princípios’ e no qual ressalvou-se que depois da formação do governo,
prosseguia-se com a negociação para que haja maior inclusão na governação a
nível das regiões e setores, mas também a nível das entidades públicas
autónomas. PAIGC e PRS, vamos nos entender sobre questão de governadores. Temos
que fazer a permuta das pastas, de acordo com o documento que assinamos”,
espelhou, para de seguida, acrescentar que a referida situação não deve
constituir de forma alguma um entrave para impedir o funcionamento do governo.
De acordo com o
Democrata, a militância de antigos dirigentes do Partido de Solidariedade e
Trabalho, explicou que o partido vai instruir as suas bases no sentido de
adotar mecanismos da integração destes novos militantes nas estruturas de
bases.
Notabanca;
07.05.2018
Pq q nao se descutiu 1 antes de exoneracao dos ditos gavernadores ?
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