O Dia Mundial de lavagem das mãos que se assinala amanhã, dia 5, celebra-se este ano sob o lema “Está em suas Mãos Prevenir a Sepse na Assistência à Saúde”.
A informação consta num comunicado à imprensa da Organização Mundial de Saúde (OMS), enviado à redação da Agência de Notícias da Guiné.
“O simples ato de lavar as mãos com sabão impede em 40 por cento a incidência de infecções tais como diarreia, gripe, erupções, doenças de pele, dores de garganta, infeções do ouvido e estômago”, lê-se na nota da OMS.
Segundo o documento, muitos fungos e germes se acumulam nas mãos e são facilmente transmitidos à outras pessoas através do aperto de mãos ou utilização comum de utensílios.
A OMS informa que o ato de lavar
as mãos fomenta a segurança de pacientes assim como dos profissionais de saúde
e de todas as pessoas com as quais se convive dia-a dia.
“Ao nível da saúde, a Sepse é
um evento adverso relacionado à assistência que afeta mais de 30 milhões de
pacientes anualmente em todo o mundo. Requer ações imperativas de prevenção
destes eventos em serviços de saúde”, refere o comunicado.
A Organização Mundial de Saúde
incentiva os profissionais que trabalham com os alimentos a tomarem medidas
seguras de higiene tendo em conta a campanha de três eixos de intervenção.
Estes três eixos de
intervenção, prosseguiu, são a adopção de cinco momentos para higienizar as
mãos e prevenir a Sepse em serviços de saúde, adoptar a higiene das mãos como
um indicador de qualidade em seu hospital e promoção da higiene das mãos para o
controlo de infecção hospitalar.
O comunicado informa que na
Guiné-Bissau muitas das vezes as regras de higienização das mãos não são
respeitadas nos hospitais devido à falta de equipamentos e em alguns casos por
negligência de certos profissionais.
A organização Mundial de Saúde
sublinhou que a situação acima referida não é favorável nem para os pacientes,
seus familiares e muito menos para os profissionais de saúde e que por isso, a
campanha será dirigida tanto para os pacientes assim como para os profissionais
de saúde.
“Apesar de melhoria na
prestação dos serviços nos estabelecimentos de saúde da Guiné-Bissau, existe
ainda muito por fazer, por isso a colaboração do governo, Sociedade Civil, parceiros
e a população é extremamente indispensável", refere o documento.
Notabanca; 05.05.2018
Sem comentários:
Enviar um comentário