BISSAU
TRANSFORMA-SE NUMA ALDEIA DE CONFUSÃO COM ESCURIDÃO E FALTA DE ÁGUA
Guiné-Bissau
continua a estar aos olhos do mundo.
Tudo
porque, mais uma missão da Comunidade, Económica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO) viaja hoje ao solo pátrio dos valentes combatentes da
liberdade da pátria.
A
delegação é chefiada pelo ministro dos Negócios do Togo, Robert Dussey, que manteve
mais uma vez convencer o Presidente da República, José Mário Vaz e Cipriano Cassamá,
no que diz respeito ao cumprimento a “letra” do acordo de Conakry.
Um instrumento político que foi saudado
pela União Africana, União Europeia, bem como as Nações Unidas, sendo uma das
condições “sine qua non” para a saida da crise politica na Guiné-Bissau.
Recorde-se que a revelia da Constituição e
dos partidos politicos, José Mário Vaz, nos finais de Janeiro, nomeou Artur
Silva, como Primeiro-ministro.
O novo chefe do Governo até agora não
conseguiu apresentar a lista nominal do seu elenco, por falta de consenso entre
as partes desavindas e país continua a deriva, sem um poder executivo em acção.
No entanto, à Guiné-Bissau continua a ser
dirigida por um Governo de gestão, sem comandante a bordo.
Em consequência, até o mais simples
cidadão que vive no campo tem a mínima noção que tudo está num cariz de
controversos, articulado com a incerteza que paira sobre o novo preço da
castanha de caju anunciado pelo chefe de estado.
Paradoxalmente, o preço continua a suscitar
polémica junto aos agricultores que lutam pela sobrevivência.
Assim que raiar o sol, o dia aparece e cada
guineense, sobretudo aquela que vive nas zonas de área vermelha preocupam-se com
a obtenção do pão de cada dia, porque o sentimento é doloroso caminhando de mal
para pior.
Fome
não! Mas…enfim.
nquanto isto, Bissau transformou-se numa
grande aldeia, perdida num “manto” de florestas, devido a escuridão pela noite
dentro.
Nos tempos que correm a capital guineense
está ensombrada com uma autêntica desorganização estrutural e hoje, Bissau é
considerada uma das cidades mais sujas da sub-região.
As ditas avenidas foram reduzidas em ruas
e as ruas transformaram-se num simples caminho, para umpastor controlar os
seus gados.
Bissau está assim, os citadinos queixam-se
da crise da energia eléctrica e de água potável.
Os consumidores de energia eléctrica e água estão nas mãos dos “Djintons”, aqueles
que viajam com carros de botão fino. Nenhum guineense merece este maltrato, algo
muito contrário aos motivos da proclamação da nossa independência.
Notabanca; 11.04.2018
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