quarta-feira, 11 de abril de 2018

BISSAU TRANSFORMA-SE NUMA ALDEIA DE CONFUSÃO COM ESCURIDÃO E FALTA DE ÁGUA 
Guiné-Bissau continua a estar aos olhos do mundo.
Tudo porque, mais uma missão da Comunidade, Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) viaja hoje ao solo pátrio dos valentes combatentes da liberdade da pátria.
A delegação é chefiada pelo ministro dos Negócios do Togo, Robert Dussey, que manteve mais uma vez convencer o Presidente da República, José Mário Vaz e Cipriano Cassamá, no que diz respeito ao cumprimento a “letra” do acordo de Conakry.
Um instrumento político que foi saudado pela União Africana, União Europeia, bem como as Nações Unidas, sendo uma das condições “sine qua non” para a saida da crise politica na Guiné-Bissau.
Recorde-se que a revelia da Constituição e dos partidos politicos, José Mário Vaz, nos finais de Janeiro, nomeou Artur Silva, como Primeiro-ministro.
O novo chefe do Governo até agora não conseguiu apresentar a lista nominal do seu elenco, por falta de consenso entre as partes desavindas e país continua a deriva, sem um poder executivo em acção.
No entanto, à Guiné-Bissau continua a ser dirigida por um Governo de gestão, sem comandante a bordo.
Em consequência, até o mais simples cidadão que vive no campo tem a mínima noção que tudo está num cariz de controversos, articulado com a incerteza que paira sobre o novo preço da castanha de caju anunciado pelo chefe de estado.
Paradoxalmente, o preço continua a suscitar polémica junto aos agricultores que lutam pela sobrevivência.
Assim que raiar o sol, o dia aparece e cada guineense, sobretudo aquela que vive nas zonas de área vermelha preocupam-se com a obtenção do pão de cada dia, porque o sentimento é doloroso caminhando de mal para pior.
Fome não! Mas…enfim.
nquanto isto, Bissau transformou-se numa grande aldeia, perdida num “manto” de florestas, devido a escuridão pela noite dentro.
Nos tempos que correm a capital guineense está ensombrada com uma autêntica desorganização estrutural e hoje, Bissau é considerada uma das cidades mais sujas da sub-região.
As ditas avenidas foram reduzidas em ruas e as ruas transformaram-se num simples caminho, para umpastor controlar os seus gados.
Bissau está assim, os citadinos queixam-se da crise da energia eléctrica e de água potável.
Os consumidores de energia eléctrica e  água estão nas mãos dos “Djintons”, aqueles que viajam com carros de botão fino. Nenhum guineense merece este maltrato, algo muito contrário aos motivos da proclamação da nossa independência.
Notabanca; 11.04.2018

Sem comentários:

Enviar um comentário